Com apoio das secretarias da Pessoa com Deficiência e da Justiça e Cidadania, simpósio da Associação Pestalozzi reuniu 600 profissionais da educação, além de especialistas
O encontro teve palestras e apresentação de novas práticas direcionadas a aprimorar o atendimento a estudantes com deficiência | Foto: Divulgação / Sejus
Aproximadamente 600 professores da rede pública do DF participaram do II Simpósio Pedagógico “O papel da escola na aprendizagem ao longo da vida: processo de envelhecimento ativo da pessoa com deficiência”, realizado na quarta-feira (5), no auditório do Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb). A iniciativa foi da Associação Pestalozzi de Brasília, com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência.
Durante o encontro, professores da área de educação especial elaboraram uma carta na qual apresentam desafios e sugestões de melhorias para esse tipo de ensino. O documento, segundo o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo, será analisado com prioridade pelo grupo de trabalho do programa DF Inclusivo.
Inclusão, compromisso do GDF
“Tornar o DF inclusivo será nosso desafio e compromisso”, destacou o subsecretário, que, no evento, representou o titular da Sejus, Gustavo Rocha. “O grupo trabalhará com as políticas públicas para pessoas com deficiência e contaremos com as secretarias, entidades e órgãos parceiros para que possamos tornar as sugestões em políticas públicas.”
O simpósio contou com palestras de profissionais especializados em gerontologia, geriatria, desenvolvimento e funcionalidade humana. Também houve apresentação de novas práticas, discussões científicas, mudanças de paradigmas inclusivos e ampliação de conteúdos para melhoria do processo de aprendizagem da pessoa com deficiência (PCD) ao longo da vida.
“O que adoece a pessoa é a falta de ter com quem falar, o isolamento”, atentou o subsecretário de Políticas para o Idoso da Sejus, Washington Mesquita. “O maior problema da violência contra a pessoa idosa não está na sociedade; está dentro do lar e vai desde a retenção do benefício até a negligência”. Ele lembrou que a PCD precisa ter garantidas as condições necessárias para um envelhecimento ativo e saudável.
* Com informações da Sejus
Fonte: https://agenciabrasilia.df.gov.br/2020/02/06/professores-se-capacitam-para-atender-alunos-especiais/